quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

o amor depois do amor





Bom hoje vou falar de um filme que resolveu combinar humor e melodrama e quase que sem querer criou uma doença, doença essa que não tem cura e se chama amor. 
A história básicamente é baseada no livro de James Reidy, um homem que colocou tudo que passou trabalhando na empresa Pfizer, no papel e lançou um livro.
O nome em português ficou : Amor e outras drogas e temos Anne H -que vem há um bom tempo me encantando e deixando minhas tardes mais felizes com sua boa atuação e com o seu jeito encantador- e Jake Gyllenhaal  no elenco principal, tem um trilha sonora que encanta bastante, é mais ou menos um mix de Jack Ass do Beck, Fidelity da R.Spektor, Standing in the Doorway do Bob Dylan e até a Macarena dos Locos del Rio!




É um filme simples, com amor, muito intenso, com pitadas de humor e sem [d]efeitos especiais e me encantou pois para mim coisa simples é tão bonita e acontece tão pouco! e eu devo confessar que são meus preferidos. Acho que todos que falarem nesse filme vão acabar por lembrar de todo o 'sexo' que rola nele, ou dos vários peitinhos que ela pagou, ou mesmo do assunto que dizem ser o principal - O Viagra- mas por favor, acreditem em mim, eu não vi sequer uma cena de sexo entre os dois, eu vi foi muito amor, e acrescento que o amor dos personagens é tão bonito que eu posso ficar de olhos fechados ouvindo a Spektor sussurar Fidelity imaginando apenas flashes de imagens na minha caxola e posso me pegar imaginando duas pessoas andando - simplesmente andando para a frente - enquanto o mundo está caindo aos pedaços ao seu redor. As pessoas estão gritando, catástrofes estão sendo submetidos - mas eles não vêem nada além do caminho à frente e então eles caminham e uma imagem assim me comove e me faz pensar no quão é maravilhoso deixar esses flashes de imagens entrarem em minha alma de novo toda vez que me pegar pensando que todos nós devemos apenas sentir a beleza das coisas simples e ter uma vontade de fazer sempre algo melhor.
e vou sempre me pegar imaginando ..
 o que seria do espírito de Jamie Randall sem Maggie?
- o fato é que o mal de  Parkinson foi a salvação para ambos.

- Os críticos podem não ter gostado tanto desse filme, quanto dos anteriores do Zwick, mas eu sou fraca para o gênero. Se há gente que gosta de comédias grosseiras e filmes de ETs e gnomos, eu gosto de histórias de relacionamentos. Sejam eles românticos ou familiares. Acho muito mais fácil de se identificar. E mais interessantes assistir seres da nossa espécie, rs. Além disso, o filme me ganhou só por já começar tocando Two Princess dos Spin Doctors. - 
Bom, agora paro por aqui, entrou uma brisa aqui me chamando para a chuva que está por cair.

façam amor, não façam guerra.