terça-feira, 22 de junho de 2010

Oh My Darling, Clementine


Hoje assisti Sunshine of the Spotless Mind mais uma vez. E acho que não vou me cansar tão cedo de dizer: o filme é brilhante. O que há para não gostar? Joel Barish e Clementine Kruczynski (menina dos cabelos coloridos que adoro) são apaixonantes e conseguem com tamanha intensidade fazer que com vejamos tudo o que intencionalmente nos é mostrado pelo autor, e o melhor, saimos ilesos de tamanha conturbação que há no decorrer de toda a história. Sem falar no brilhante contexto que a história toda tem, o bom e interessante é que não é aquele filme que nos dá a sensação de dejavu, ele soa tão ímpar, e mais interessante ainda é que por ser um filme holywoodiano tinha tudo para ser mais um, e não é que ao meu ver ele conseguiu se sobressair e ser único? Jim Carrey e Kate Winselt realmente pintaram o quadro de atuação que muitos almejam e devo dizer que ele -Jim- surpreende ainda mais do queKate, pois como sabemos ele não costuma atuar muito em dramas e isso que é fascinante, ver os vários lados de um artista.
Bom, eu não queria ser tão repetitiva, mas é que atualmente eu não ando tendo tanta força criativa quanto almejo, mas eu estarei me lapidando através das palavras que ei de escrever, e até acho que é assim, todo escritor tem suas fases, é como alguns blogueiros que vejo aqui nesta esfera, muitos usam frases de artistas famosos ou escritores de renome, e é válido, mas infelizmente muitos deles fazem isso por pensarem que suas próprias escritas soariam mediocres em leituras alheias.Sabe, eu não sei usar totalmente o português, eu não sei o que escrever nunca, mas eu devo confessar que só as palavras me salvam e me acalentam, porque nelas eu me encontro: meus livros não me julgam, meus textos são sim a melhor parte de mim, e o mais interessante é a parte que a maioria das pessoas não vêem. Sabe, hoje não me preocupo mais em ser brilhante, embora eu deva assumir meu perfeccionismo, hoje eu procuro ver um propósito em tudo. Aprendi dar valor ao improviso, ao inesperado, e eu espero muito que você se sinta assim uma vez, e verá o como você é bom, o quanto pode se comparar a escritores celebres.
Isso até me faz recordar de uma frase que desconheço a autoria e não me lembro dela em seu formato original, mas era algo como: 'quando a lagarta imaginou que o mundo havia acabado, ela virou borboleta !'
sabe, acho que é isso, e eu estarei melhor comigo, melhor com um todo, e vai ficar tudo bem até se eu não conjugar os verbos corretamente. -eu espero-



3 comentários:

  1. Que o importante é sabermos que no fim, tudo ficará bem. De um forma ou outra*

    Beijinho*

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  2. Deixe que as palavras saiam. Elas precisam ganhar o mundo. E, quando elas voarem, pegue carona. ;)
    É preciso deixar sair, senão apodrece dentro do peito. Um problema e tanto.

    Um carinho pra você

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  3. A cena dele debaixo da mesa é que ainda me faz guardar este filme comigo. Bela escolha falar deste. E assim como o "doutor", todos devíamos saber, que o amor supera os limites do consciente.

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